Moscas

O processo de urbanização favoreceu a reprodução das moscas que encontram no lixo, restos de alimentos e outros locais lugares perfeitos para conseguir alimento, se abrigar e reproduzir. Segundo a FIOCRUZ, podem alimentar-se de fezes, escarros, pus, produtos animais e vegetais que estejam em decomposição além de açúcar e frutas. Assim, as moscas são vistas como pragas urbanas, capazes de transmitir doenças, servindo de hospedeiras para agentes patogênicos e devendo ser evitadas.

Algumas dessas doenças são: tifo, disenterias (mosca doméstica); conjuntivite (mosca lambe-olhos); doença do sono (mosca tsé-tsé), berne (mosca do berne). Também existem moscas que causam bicheiras em animais como as varejeiras e mosca-do-berne (parasita). Em equinos, a mosca-do-chifre e as mutucas são transmissoras do mal-das-cadeiras-dos equinos Além de moscas, os mosquitos, que pertencem à mesma ordem, podem ser sugadores de sangue e transmissores de doenças como malária, febre amarela, dengue e encefalite (GALLO, 2002).

Como característica comportamental, são mais ativos durante o dia do que à noite, quando repousam. Podemos identificar a presença ou passagem de moscas em um local através de manchas escuras provenientes de suas fezes ou manchas claras decorrentes da saliva produzida pelo inseto que lança sobre o alimento para facilitar sua ingestão.

Mas por mais incrível que pareça, não são apenas prejudiciais ao ser humano, algumas espécies são utilizadas para experimentos, principalmente na área de genética. Já na agricultura podem ser empregadas como agentes de controle biológico de plantas daninhas e também para controle de insetos praga. Além disso, muitas espécies tem um importante papel ecológico e atuam como agentes polinizadores.

Referências: GALLO, D. (in memorian) et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002.

Moscas. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/moscas.htm

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